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VANESSA ROCHABRÚN NÚÑEZ
( PERÚ )
Nasceu no Perú, em 1985.
Em 2006, representou o Perú no congresso “Encuentro de Mujeres Poetas en el Páis de las Nubes” realizado no México, no estado de Oaxaca
Primeiro poemário “Espacio de cielo” .
Atualmente reside no Chile.
TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS
BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007. Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008. 358 p. 15 x 21 cm. No. 10 735 Ex. biblioteca de Antonio Miranda
Figurillas de cartón
¿Por qué rezamos?
Una araña desarticula sus miembros,
va abriendo resbala una
a una teje su garganta,
rasga sobre mi cama lento áspero
gozosa e intranquila
no saltes…
parece decirme y aguantar y yo debajo
(momento exacto)
—no existen espacios—
entrarás profundo en la piel de escamas refleja
en tus ojos,
buscando cuando aludes y presumes.
Vista sostenida, él ¡cómo es paisaje!
II
Cómo es de extraño este golpe.
III
Encerrada en el ardor de mi piel la pierna grita,
no deja que la observen,
la cubran la rozan otros poros lacerados
y sorpresivamente sollozan al instante indiferente
al segundo tu voz como gemido
pide a los espectadores insidiosos más agua
para calmarte, ellos qué saben.
IV
Pasan las horas
y los primeros días cuestan tu sensación húmeda:
el sabor de la boca el latido detrás de la frente
el cuerpo vació cruelmente seccionado
de una extremidad que nunca fue mía pero…
¡como la anhelaba!
V
Esta voz no cumple con las jornadas,
ni las apariencias o la consecuencia
Sin embargo, todos los días cuentan 24.
Por la materia que no supe reconocer,
las cenizas ordenaron una nueva piel
A cambio, yo deseaba una voluntad mayor.
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
Figurinhas de papel
¿Por qué rezamos?
Uma arnhña desarticula seus membros,
vai abrindo resvala uma
a uma tece sua garganta,
rasga sobre minha cama lento áspero
gososa e intranquila
não saltes…
parece dizer-me e aguentar e eu debaixo
(momento exato)
—não existem espaços—
entrarás profundo na pele de escamas reflete
em teus olhos,
buscando quando aludes e presumes.
Vista sustentada, ele cómo é paisagem!
II
Cómo é de extranho este golpe.
III
Encerrada no ardor de minha pele a perna grita,
não deixa que a observem,
a cubram a esfregam outros poros lacerados
e surpreendentemente soluçam em instante
indiferente
no segundo tua voz como gemido
pede aos expectadores insidiosos mais água
para acalmar-te, eles que sabem.
IV
Passam as horas
e os primeiros dias custam tua sensação úmida:
o sabor da boca o latido detrás da frente
o corpo vazio cruelmente seccionado
de uma extremidade que nunca foi minha mas…
como a ansiava!
V
Esta voz não cumpre com suas jornadas,
nem as aparências ou a consequência
No entanto, todos os dias contam 24.
Pela matéria que não soube reconhecer,
as cinzas ordenaram uma nova pele
Em troca, eu desejava uma força de vontade maior.
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Pagina publicada em abril de 2024
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